O Nadar
 
O poder não é aquela caravela corajosa no mar revolto, nem o submarino forte com o pesar das águas em suas costas, menos ainda os diques retentes do oceano e suas ansiedades por antigas praias, não, o poder é nadar como um golfinho enquanto o horizonte explode em tempestades ou em bravatas entre piratas e impérios.

E ouvi das âncoras abandonadas no fundo frio de tudo sobre ter ou não compromisso com o dominar:

"-Aqui estamos, pois algemamos os navios em suas vontades de vencer o mar!"

segunda-feira, 9 de julho de 2012 - 11:10

            Lopes Castro Gustavo


 
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