Boas Vindas
 
Vou arrancar minha pele, deixar essa roupa virar um museu de células velhas até cair cada átomo pesado em memórias que não carrego mais, deixo à flor do sangue o meu coração, brotem em mim os novos momentos, e que a paixão seja vermelha com manchas de morango, o sabor vire tinta, o céu vire chão, ando sobre as águas perdido em uma fé que tudo que passou passou, não há ontem mais, o hoje também ficou nu, estamos ambos vestidos de vento e amor pela vida, da loucura de remexer em tudo, em mim, descubro que o baile começa quando a vontade chega.

E da música que tocava, o silêncio, dele escutei:

"- Vamos que o horizonte vem!"


domingo, 29 de dezembro de 2013 - 20:29

            Lopes Castro Gustavo


 
  • Prece de Deus ao Homem
  • Sobre o Encontro
  • Dos dias de ir.
  • As Velas
  • Primeiro de Junho
  • Ilusões até o Meio-Dia
  • Rito de Passagem
  • Ipê
  • O Parto
  • Os Livros e os Autores.
  • rodapedoblog01p (162K)