O Parto
 
Eu me batizo na pia de um céu cheio de tempestades, no vento frio que rasga minha pele confortável, meus carinhos comigo são as guerras que aceito, eu perdi minha paz para ter fogo e paixão em meu espírito, sou cavalheiro de destruíções e do amor profundo pela pira em que todos os dias bebo, não lavo minha cabeça nessas chamas porque não quero esquecer meu divino direito, sou feito de boas e corajosas lembranças, para um dragão que tem asas, todo medo é rastejo.

E ouvi dos relâmpagos que me deram Deus nascido em minha carne:

"- Tuas feridas são os teus meios."

segunda-feira, 15 de abril de 2013 - 13:14

            Lopes Castro Gustavo


 
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