Dos Borrões
 

Eu não tenho culpa se enquanto lhe penso as letras borram, se da tinta da caneta que Deus escreve outras palavras surjam tristes ou espontâneas, tem horas que mancham minha mão, minhas horas, meus papéis que ainda nem saíram das árvores, eu não tenho culpa dos parágrafos que escrevo ao esparramar o que ainda é tinta em carne viva.

Escutei das pessoas que leem minhas palavras ali reveladas de tão escondidas:

"- Apenas as viva."

sexta-feira, 22 de março de 2013 - 14:26

            Lopes Castro Gustavo


 
  • O Que Foi.
  • Do Que Passa
  • Bolhas de Lembranças
  • O Lago e a Fênix
  • De Quem Vai Comigo
  • A Varanda
  • Birutas
  • Fronteiras
  • Flor de Nadas
  • A Amêndoa de Ouro
  • rodapedoblog01p (162K)