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Águas de Voz
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Meu peito sopra uma tempestade forte, como se eu fosse as paisagens africanas ainda virgem das ganâncias modernas, eu sou o mato e o vento que me escova, as árvores centenárias sentadas sobre o tempo e a morte, observando as estrelas da noite e a estrela do dia, sou aqueles macacos pequenos fugidos em bandos com as cores do continente velho, e das cinzas que sobram dos meus sonhos em nuvens que chegam chorando chuvas em uma única voz.
Escute!
"- te quero meu chão, te quero meu céu."
sábado, 1 de março de 2014 - 18:10
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