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Dos Panos Velhos
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Todos os laços de fogo que davam bainha àquelas montanhas em seu capim castanho estão abraçando meu coração, uma semente brota mergulhada no calor de um novo tempo, vindo com o sol que amanhece os panos velhos, já amarelos e secos jogados no telhado, toscas tentativas de vestir meus pensamentos com os ideais de outrora, agora tudo já ido, e novas fileiras de sonhos se abrem atrás do anel de chamas, fronteira pequena para quem sempre andou sobre brasas.
E na corda que me prende ao passado de tudo, li em manchadas letras:
"- Tua vocação é o ígneo em mim."
sexta-feira, 24 de agosto de 2012 - 11:20
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