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Carta de Resignação II
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Não há como segredar com ninguém, e comigo menos ainda, nem meu pertence psicológico mais protegido e aterrorizado ficou sem saber que somente eu posso desdobrar os tesouros, cansei de fingir, agora tenho que escrever uma carta para todas as minhas coragens, todas elas cavalgando em idéias ousadas sobre assuntos fora de meu reino, mando minhas resignações profundas a todas elas, chamando-as a fazer-se unidas e assim resumirem-se em forças. Preciso da firmeza pequena, mas definitiva, de um novo tempo, um tempo onde só eu sei como sair de mim.
quarta-feira, 19 de março de 2008 - 00:42
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