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Boas Vindas
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Vou arrancar minha pele, deixar essa roupa virar um museu de células velhas até cair cada átomo pesado em memórias que não carrego mais, deixo à flor do sangue o meu coração, brotem em mim os novos momentos, e que a paixão seja vermelha com manchas de morango, o sabor vire tinta, o céu vire chão, ando sobre as águas perdido em uma fé que tudo que passou passou, não há ontem mais, o hoje também ficou nu, estamos ambos vestidos de vento e amor pela vida, da loucura de remexer em tudo, em mim, descubro que o baile começa quando a vontade chega.
E da música que tocava, o silêncio, dele escutei:
"- Vamos que o horizonte vem!"
domingo, 29 de dezembro de 2013 - 20:29
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